A Trissomia do 18 está associada à idade materna, pois grande parte dos casos são originados de mulheres com mais de 35 anos de idade. Descrita em 1960 por John H. Edwards, hoje a trissomia do 18 apresenta trissomia regular sem mosaicismo, isto é, cariótipo 47, XX ou XY, +18. Pode haver uma translocação envolvendo todo ou a maior parte do cromossomo 18, capaz de ser original ou herdada de um genitor portador balanceado. A trissomia também pode estar presente na forma de mosaico, com uma expressão variável mas geralmente mais leve. Ainda não se identificou a “região crítica” da trissomia do 18, mas a trissomia parcial de todo o braço longo produz o fenótipo típico da trissomia do 18. A incidência é de cerca de 0,3 por 1000 nascimentos.
Cariótipo
Características dos Portadores
Os portadores apresentam
retardamento físico e mental, defeitos cardíacos. O crânio é muito
alongado na região occipital. O pescoço é curto. O pavilhão das orelhas é
dismórfico, com poucos sulcos. A boca é pequena e triangular. Grande
distância intermamilar. Os genitais externos são anômalos. O dedo
indicador é maior do que os outros e flexionado sobre o dedo médio. Os
pés têm as plantas arqueadas. As unhas costumam ser hipoplásticas e
atrofiadas.
A morte ocorre em geral antes da primeira infância, aos 3 ou 4 meses de idade, mas pode ser protelada há quase 2 anos.
Diversas malformações congênitas podem ser encontradas, afetando o
cérebro, coração, rins e aparelho gastrointestinal. Entre as
malformações cardíacas mais frequentes, que normalmente é a causa do
óbito nesses pacientes, está a comunicação interventricular e a
persistência do ducto arterial. Também observa-se com frequência a
presença de tecido pancreático heterotrópico, eventração diafragmática,
divertículo de Meckel e diferentes tipos de displasias renais.Ainda dentro da barriga, já é possível detectar e presença de anomalias nos fetos. O exame ultra-sonográfico transvaginal, entre 10 a 14 semanas de gestação, possibilita estimar a espessura do “espaço escuro” existente entre a pele e o tecido subcutâneo, que reveste a coluna cervical fetal, detectando, deste modo, alterações no feto.
Existe tratamento ?
Não há nenhuma cura para a Síndrome de Edwards, mas o tratamento médico de sintomas é apresentado como necessário.
O
tratamento concentra-se na oferta de boa nutrição, a luta contra
infecções, que surgem com frequência, e ajudar o coração a funcionar
melhor. Muitos recém-nascidos com esta anomalia genética têm
dificuldades com a alimentação, por isso esta tem que ser dada através
de uma sonda nasogástrica ou directamente no estômago através de uma
Gastrostomia. Quando algumas das anomalias afectam o movimento,
fisioterapia e terapia ocupacional podem ajudar a melhor a condição
física.
O
apoio emocional para os pais e outros membros da família é fundamental,
visto que os bebés com síndrome de Edwards têm uma esperança de vida
curta. Poucos sobrevivem para além do seu primeiro ano.

Fontes :
http://www.paulomargotto.com.br/documentos/sindrome.doc
http://www.ghente.org/ciencia/genetica/trissomia18.htm
http://www.ghente.org/ciencia/genetica/trissomia18.htm
http://www.culturamix.com/saude/doencas/sindrome-de-edwards
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